quarta-feira, 31 de março de 2010

Porque Deus permitiu que Jesus morresse numa cruz?


Para algumas pessoas Deus não iria permitir que uma pessoa justa como Jesus morresse na cruz. Acham que este sofrimento só estaria reservado às pessoas ruins. Uns concluíram que Jesus não morreu na cruz. Algumas, mais fantasiosas, escreveram que Deus colocou outra pessoa para morrer no lugar Dele.

Para estas pessoas a morte é uma derrota. Elas se esquecem que uma das grandes mensagens do Evangelho é justamente que a vida continua após a morte. Portanto, a morte não é uma derrota. Foi só com a morte e a posterior ressurreição que Deus pode mostrar de modo prático esta realidade espiritual.

Os próprios discípulos de Jesus custaram a entender o sentido Dele morrer. Pedro, após receber o ensinamento profético da morte e ressurreição, falou contra esta mensagem. Jesus respondeu: “Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!” Ou seja: para Deus a morte não é derrota, não é humilhação, não é perda. Para Deus a morte de Jesus é ensinamento.

Todos os cristãos acreditam que Jesus sabia que iria morrer. Escolheu enfrentar a morte, para demonstrar a vitória do espírito, ou seja, a continuação da vida. Fazia parte de sua missão revelar esta verdade. Para isto Sua morte foi um evento público, para que não restasse dúvida. Então Ele voltou e transmitiu Seus últimos ensinamentos. Ou seja, Jesus realizou a Obra Divina que Lhe havia sido confiada.

Obs: Jesus, durante toda a sua pregação, insistiu que Ele veio para servir e não para ser servido. Uma atitude de humildade, que contrasta com o orgulho e com a arrogância daqueles que pensam saber mais que os outros e que não querem reconhecer a realidade óbvia dos planos de Deus: revelar a realidade da vida espiritual.

“E Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Então Pedro levou Jesus para um lado, e o repreendeu, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!” (Mateus 16: 21,23)

fonte: Jesus Cristo, perguntas e respostas.

domingo, 28 de março de 2010

Detalhes de uma morte por muitas vidas:

Minha irmã tinha esse texto, fiquei MTO emocionada quando li. È um pouco grande sim, mas EU GARANTO que vc não vai estar perdendo tempo lendo atentamente cada frase, ao contrário: você só tem a ganhar.

Dr. Pierre Barbet,

Sou um cirurgião e dou aulas há algum tempo. Por 13 anos vivi em companhia de cadáveres e durante minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte como aquela

Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou hematidrose, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para que ele aconteça, é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o terror, susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento de finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sob a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados desp9ojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre os quais são fixadas bolinhas de chumbo e pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já dilacerada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra.

A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entrega-o para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz _ pesava uns 50 quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.

Os soldados o puxam com a cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após outro; freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação.

Os carrascos despojam o condenado, mas sua túnica está colada nas chagas, e tira-la produz uma dor atroz. Quem já puxou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao ser retirada a túnica, laceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.

Os carrascos dão um puxão violento. Há risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pedregulhos.

Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus. Com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente.

O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado _ uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus, não.

O nervo é destruído só em parte. A lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo irá se esticar fortemente como uma corda de violino tensionada sobre a cravelha. A cada solavanco, um movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.

Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazem-no tombar para trás e o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam sobre ela o braço horizontal da cruz.

Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram no crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma mascar de sangue. A boca está semi-aberta, e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende, sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em um líquido ácido, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. A isso os médicos chamam tetaia, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis; em seguida aquele entre as costelas, os do pescoço e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco, mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido vai se tornando vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim cianítico. Jesus é envolvida pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.

Mas o que acontece? Lentamente, com um esforo sobrehumano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este esforço?

Por que Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa a frouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitida sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deve elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídos pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor de seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.

Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que já dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Jesus grita: “Tudo está consumado!” Em seguida, num grande brado, diz, “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre.


Em meu lugar e no seu.


Tirada do blog: sala de aula